Plano Diretor de Aracaju é discutido na Praça da Juventude

28/10/2011 at 15:21 Deixe um comentário

Plano Diretor é discutido no conjunto Augusto Franco
Reunião contou com a presença de moradores e ambientalistas

 

Presidente Emmanuel Nascimento abre o evento no Augusto Franco (Foto: César de Oliveira)

Reivindicações com relação a mobilidade urbana, drenagem, revitalização de espaços e problemas com moradias foram feitas na sétima Audiência Pública  realizada nesta quinta-feira, 27/10, na Praça da Juventude, conjunto Augusto Franco. A reunião desta vez, foi voltada para os moradores da Farolândia, São Conrado, Conjuntos Augusto Franco, Orlando Dantas e adjacências.

Antes da população se manisfestar, o engenheiro que coordena a equipe técnica de revisão do PD, Juan Carlos Gotaire Cordovez, fez algumas explanações sobre o Plano Diretor, com o objetivo de simplificar as partes mais complexas e polêmicas do documento que irá reger o desenvolvimento da cidade. Juan explicou que o conjunto de bairros em questão está numa área de adensamento urbano, onde as edificações ficam encostadas umas às outras e ocupam quase toda a área do terreno. As ruas em sua maioria são asfaltadas, as calçadas cobrem toda a área de circulação e praticamente não há verde.

Após as explicações de Juan, o representante do Fórum da Grande Aracaju, Lizaldo Vireira relatou que apesar do Conjunto Augusto Franco ser um local tranquilo de se morar reúne alguns problemas. “O comércio da região está crescendo de forma desordenada, além disso, antigos prédios estão abandonados e se transformando em verdadeiros favelões”, descreveu.
Já o morador da região, Thiago Dias lembrou que na área falta sinalização em alguns pontos. “Precisa-se de redutores de velocidade e faixas de pedestres. Na avenida Heraclito Rollemberg mesmo, já aconteceram diversos acidentes”, alertou. Thiago disse ainda, que o Plano Diretor deve atentar para os nomes das vias públicas, que constantemente são alterados dificultando a identificação delas. Ainda de acordo com o morador, alguns prédios usam o espaço das ruas para fazer garagens diminuindo significadamente o espaço para a circulação de carros.

Com relação a preservação ambiental, a população da região reclamou da falta de conservação do mangue, pois algumas pessoas jogam lixos e entulhos, prejudicando na pesca, por exemplo. Uma moradora do Augusto Franco, Elaine Barbosa mostrou imagens de prédios foram construidos em áreas próximas do mangue e outras fotos indicando invasões que acabam resultando em favelas.

Outra questão que a população dessa área cobrou foi o recapeamento de diversas ruas do Conjunto Augusto Franco que devido as últimas obras de drenagem ficaram “esburacadas”. No mesmo sentido, foi reivindicado pela comunidade do Conjunto Orlando Dantas iluminação, segurança pública, além da construção de calçadas regulares para garantir a mobilidade de deficientes físicos e idosos. “As ruas do Orlando Dantas são muito escuras, o que resulta a muitos assaltos e furtos, há uma necessidade de um maior policiamento na nossa área”, ressaltou o morador do conjunto, Anselmo Amaral.]

Fonte: Ascom CMA

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